A imagem gravou-se na mente infantil de Talita: a mãe estendida no chão, muito pálida, o quimono de seda manchado de sangue. Ao ver um homem loiro com um punhal, fugiu dando um grito que rompeu o silêncio da noite e o véu de sua inocência.
Virgínia City, 1872 — Desesperado, Madison Brecker assistia a destruição de seu império financeiro. Ele se fizera do nada e trazia no corpo a marca de uma vida de lutas. Não permitiria que ninguém o arruinasse, nem mesmo a encantadora Talita Lee, a deusa do teatro. Mas em seu íntimo Madison reconhecia que aquela perigosa beldade eurasiana era um reflexo da estrela que vivia em seus sonhos, a mulher a quem desejava com uma paixão tão ardente quanto a sede de vingança que a consumia!
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Bjs e uma boa leitura...